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O Genealogista

O  que faz de você um genealogista?

As histórias contadas por algum parente mais velho? As fotografias que lotam as caixas de sapato com imagens de pessoas que você nem sabe quem são? A necessidade de se tirar um passaporte em outro país de onde você imagina que seus antepassados saíram?

O que te move a ser genealogista?

Para muitos, apenas uma das razões ditas acima já é o suficiente para se fazer genealogia, mas, em algum momento, em algum estágio de sua pesquisa de nacionalidade, algo vai mudar e você verá com outros olhos aquele emaranhado de caixinhas azuis e rosas em sua árvore genealógica. Um brilho nascerá em sua alma e você se transformará.

Nesta hora, as histórias que você conhecia, por alto, se transformarão em verdadeiras peças de um quebra-cabeça gigantesco chamado História Familiar.

 

Tudo começou em maio de 2011, sentado no meu quarto recordando meus trabalhos do ensino fundamental. O último que estava analisando era um trabalho de geografia sobre a minha genealogia. Foi ali, neste exato momento, que fiquei contaminado por esse "vírus genealógico', saber quem era meus antepassados além daqueles que já estavam registrados na pasta. Comecei a fazer pesquisas na internet, procurando nomes que se identificavam com algum parente, entrevistas com minha tia e minha falecida avó materna, resgatando os nomes esquecidos, mas não sabia a extensão da contaminação desse "vírus" e fazia as coisas aleatoriamente, sem regras ou sem um ordem a seguir. Cheguei a fazer toda uma árvore genealógica errada, pois havia uma pessoa com nome idêntico ao meu tetravô.

Descobri que seria necessário obedecer uma ordem em minhas pesquisas que pudessem me levar mais longe. Comecei a voltar para os perfis e pessoas mais recentes de minha família e a tentar derrubar alguns muros ou barreiras que haviam sido criadas e que eu ignorei na busca de outras informações. Não era preocupado com datas de nascimento, falecimento, casamento, com as histórias e estórias. Passei a analisar e escanear fotos, as mais antigas, dei cor, para dar uma perspectiva maior de como eram aquelas pessoas, passei a analisar documentos para não ter nenhum erro ao nome.

 

Acredito que esta "busca sem fim" para alguns é coisa simples e banal, mas para nós, genealogistas amadores, é gratificante ver uma foto de seu tataravô restaurada, um documento que comprova o nome correto de seu bisavô, enfim, achados grandiosos nos enche de orgulho. Um hobby que acabou por virar uma história de pesquisa genealógica em um site e posteriormente virará um livro!

A História Familiar, tanto a dos personagens quanto a da pesquisa é o que realmente nos move como genealogistas, pois somos nesta história os personagens e os pesquisadores, algo que ninguém da família irá entender.

 

Parabéns a você que faz a sua História Familiar, pois sem ela, os "apenas" personagens jamais saberiam nada de sua história!

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