Pintura de Vila Rica em 1774
A família Monteiro de Barros descende da persona de Manuel Monteiro de Barros. Ele nasceu na freguesia de Santa Maria Maior, Chaves, Portugal, no ano de 1649. Matriculou-se em 1679 na Universidade de Coimbra, onde cursou a faculdade de Artes, formando-se em 1682, e também cursou a faculdade de Medicina, formando-se no ano de 1685. O Doutor Manuel Monteiro de Barros, já licenciado, foi médico em Chaves e em 1706 já assistia na vila de Barcelos. Foi nesse lugar que ele conheceu Inês Pereira, a mulher com quem se casou em 1674, nascida no ano de 1653 na freguesia de Santiago de Carapeços, Barcelos, Braga, Portugal, filha de Domingos Pereira e Inês Dias. Manuel e Inês morreram no ano de 1735. Juntos tiveram vários filhos, mas apenas se conhecem os percursos de vida de dois que nasceram também na freguesia de São Tiago dos Carapeços: Manuel Monteiro de Barros (✦ 1684 - † 1764), cavaleiro fidalgo da casa real, que seguiu os passos de seu pai e foi médico da câmara do Rei de Portugal, e do convento das religiosas de Nossa Senhora da Luz, freguesia de São Lourenço de Carnide, antigo termo de Lisboa, onde ali se casou com Maria Joaquina Sauvan; e Mariana Monteiro de Barros (✦ 1692 - † ?), esta dando origem aos ramos da família Monteiro de Barros no Brasil. Mariana tivera tido, porventura, aquele que foi o casamento mais midiático de sempre realizado na Igreja Paroquial de Carapeços:
"No dia 30 de novembro de 1714, na Igreja Matriz de São Tiago dos Carapeços, realizava-se um acontecimento social de magna importância; a parte conceituada do lugar e arredores reunia-se para assistir ao casamento de dois filhos daquelas importantes famílias, ao casamento de João Vieira Repincho, O Moço, filho de um outro João Vieira e de Madalena de Araújo, com Mariana Monteiro de Barros."
Igreja Matriz de São Tiago dos Carapeços, em Portugal, onde foi realizado o casamento de João Vieira Repincho e Mariana Monteiro de Barros à 305 anos atrás.
Não se sabe quantos filhos tiveram João Vieira Repincho e Mariana Monteiro de Barros, apurou-se dois nomes apenas. O primeiro, nasceu dois anos e seis dias depois do casamento, no dia 6 de dezembro de 1716, foi levado a pia batismal no dia 22 do mesmo mês, recebeu o nome de Manuel José, como prova o assento lavrado na folha 875, do livro de batizados desse ano, da Igreja de São Miguel das Marinhas. O outro filho casal, foi João Caetano Monteiro de Barros. Este e seu irmão não adotaram o sobrenome paterno 'Repincho'.
Abaixo o registro de batismo de Manuel José Monteiro de Barros transcrito do livro de batismos, matrimônios e óbitos de São Miguel das Marinhas, de 1624-1723, p. 402-403, do microfilme no FamilySearch:
"Manuel José, filho legitimo de João Vieira Repincho, o novo, e de sua mulher Mariana Monteiro de Barros, do lugar Pinhote, desta freguesia de São Miguel das Marinhas. Nasceu aos seis dias do mês de dezembro de mil setecentos e dezesseis e foi batizado pelo Reverendo Padre João Gonçalves de minha licença, aos vinte e dois dias do mês acima; foram padrinhos Manuel Monteiro de Barros casado com Antônia Barbosa de Faria, da vila de Barcelos e Joana de Jesus Maria José, solteira, filha de Manuel Caminha de Morais e de Inês Coelho, da vila de Espozende e por verdade fiz este assento que assino com o padrinho e com a testemunha o licenciado Alexandre Vieira, dia, mês e era supra.
O Vigário, Urbano de Faria Machado.
Manuel Monteiro de Barros
Alexandre Vieira
São Miguel das Marinhas"
Brotero descreve:"Desse tronco robusto partiu um galho, um rebento, Manuel José, que estendeu raízes em plagas brasileiras, trazendo em seu cerne os sentimentos ainda latejantes de lealdade, de cumprimento do dever, de heroísmo e de atividade, afinados pelas expressões com que a fisionomia de Portugal se revela através dos séculos: cristã, descobridora, guerreira e civilizadora. Estas qualidades privilegiadas plasmaram o caráter e formaram a sensibilidade brasileira dos Monteiros de Barros."
Brasão Monteiro de Barros: Importante família de origem portuguesa, proprietários rurais, urbanos, políticos, administradores e membros da chamada aristocracia rural cafeeira.
Manuel José Monteiro de Barros, em tenra idade, emigrou para o Brasil, fixando-se, inicialmente na Bahia, e, posteriormente, em Minas Gerais. Em 1761, Manuel José Monteiro de Barros ou Manuel José de Barcelos, como era conhecido, adquiriu a sesmaria de Galés de Cima, em São João del Rei, na encosta Sul da Serra do Lenheiro, onde encontrou rica lavra de ouro, num local chamado Tejuco. Aí se fixou o primeiro núcleo de povoamento que daria origem ao Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar, mais tarde Arraial Novo do Rio das Mortes. Nesse período Manuel José foi nomeado, provavelmente, pelo Governador Gomes Freire, Guarda-Mor das Minas de Ouro Preto e, ao mesmo tempo, acumulando fortuna no trabalho fatigante de minerador.
É tradição na família, transmitidas de pais a filhos que Manuel José veio a convite de um tio Padre que residia em Congonhas do Campo, muito esmoler e caritativo, de alcunha 'Padre Broa'. E Manoel se fixou num local chamado Morro do Santo Antônio, onde construiu uma fazenda de mesmo nome: Fazenda Morro do Santo Antônio, onde existe as ruínas da residência até hoje. Em 17 de agosto de 1766, Manuel José casou-se com Margarida Eufrásia da Cunha Matos, que nasceu em 1740, filha do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos e de Antônia de Negreiros, na cidade de Vila Rica.
"Na nova pátria não foi difícil encontrar uma companheira digna e que pudesse e auxiliar na formação da família. O seu casamento com Margarida Eufrásia foi celebrado debaixo de geral aprovação. Sabiam os parentes desta que só emigrava o forte, o varonil, o de espírito aventuroso, audaz, espicaçado pela ambição de riquezas, os de animo alevantado e aprestados para a luta. Acertaram, pois, de seu casamento deflui progênie avultada e vigorosa [...] Nem o conforto e bem-estar das capitais europeias, nem os atrativos multiformes da metrópole portuguesa desviaram a trajetória que a si próprio impusera Manuel José. Aqui viveu, enriqueceu, sem jamais voltar ao país de origem. Aqui morreu deixando os frutos colhidos do exaustivo trabalho de mineração, frutos estes empregados, em boa parte, em dar a quatro filhos e oito netos um diploma de estudos superiores, fato inédito, na qual um chefe de família do período colonial, podia se ufanar de ter entregue e dedicado ao serviço da nação descendentes diplomados na Universidade de Coimbra."
"A família Monteiro de Barros foi a segunda do Império, sendo a do Andradas a primeira. Pode ser, é possível, mas não conhecemos um chefe nesta última que possa repetir a façanha de Manuel José!" - Raphard
A seguir o assento do casamento de Manuel José e Margarida Eufrásia publicado em fevereiro de 1940 no folheto "Barão de Antonina":
"Aos dezesseis dias do mês de agosto de mil setecentos e sessenta e seis , no Oratório das casas de morada de Dona Antonia de Negreiros, sitas no Passa Dez, desta Freguesia de Nossa Senhora do Pilar de Vila Rica do Ouro Preto, por despacho do Reverendíssimo Senhor Vigário Capitular deste Bispado e com dispensa a banhos, sendo pelas onze horas do dia em minha presença e das testemunhas Doutor Tomaz Soares de Aguilar e de André de Ceas e de muitas outras pessoas que assistiram, se casaram 'in facie Eclesiae' e com palavras do presente, Manuel José Monteiro de Barros, natural da freguesia de São Miguel das Marinhas, termo de Espozende, Acerbispado de Braga, filho legítimo de João Vieira Repincho e de Dona Mariana Monteiro de Barros e Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos, filha legítima do Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos, já defunto e de Dona Antônia de Negreiros, natural e batizada na mesma freguesia e logo os notifiquei para não coabitarem, com pena de Excomunhão maior enquanto não apresentassem Provisão do Reverendo Vigário da Vara desta comarca para receberem as bençãos conforme o ritual da Santa Madre Igreja e para constar fiz este assento.
O Vigário Antônio Corrêa Mairinck."
O pai de Margarida Eufrásia, o Guarda-Mor Alexandre da Cunha Matos era natural de São Simão de Arões, Conselho de Macieira da Câmara, Bispado de Vizeu, filho de Miguel Fernandes da Torga e de sua mulher Luzia Fernandes. Passou a Minas Gerais por volta de 1730; exerceu o cargo de Guarda-Mor das Minas do Distrito de Vila Rica de Ouro Preto, nomeado pelo governador Gomes Freire de Andrada, por provisão de 27 de janeiro de 1744.
Em 1766 era falecido, deixando viúva, residente no lugar Passa Dez, da freguesia de Nossa Senhora do Pilar da mesma vila, Antônia Negreiros, filha de Antônio Carvalho Tavares, natural da freguesia de São Sebastião da Ilha de São Miguel, casado a 28 de fevereiro de 1688 com Margarida Tereza de Negreiros, natural da freguesia de Socorro, no recôncavo baiano; filha de Lourenço Lobo de Barros e de Maria de Negreiros de Barros.
A região do Passa Dez, arraial de Ouro Preto no
pé da Serra, onde foi realizado o casamento
de Manuel José e Margarida Eufrásia.
Voltando a Manuel José Monteiro de Barros, nada de importante temos a salientar em sua vida de minerador e de criterioso chefe de família junto a sua esposa Margarida Eufrásia da Cunha Matos. Rezende (2002) cita que Manuel José fazia parte dos “homens de grosso cabedal” que recebiam inúmeras sesmarias para si e para os parentes no século XVIII. Ao passar dos anos alcançou do governo muitas sesmarias, não só para si e para os seus filhos que já existiam, mas até mesmo, segundo relatos familiares, para Maria do Carmo, sua filha caçula que ainda não estava nascida. Ato este repetido por seu filho de mesmo nome, o comendador Manuel José Monteiro de Barros. Já no início do século XIX, após o falecimento do Guarda-mor Manuel José em 9 de julho de 1789 sepultado na Igreja Matriz de Vila Rica, no total, oito membros da família Monteiro de Barros possuíam vinte e quatro sesmarias (CARRARA, 1999). Sabemos que sua esposa faleceu em 1832, também em Vila Rica. Pelo testamento de Manuel José foram listados 9 filhos com sua esposa:
1 - Lucas Antônio Monteiro de Barros - 1º Barão de Congonhas do Campo
2 - João Gualberto Monteiro de Barros
3 - Matheus Herculano Monteiro da Cunha Matos
4 - Romualdo José Monteiro de Barros - Barão do Paraopeba
5 - José Joaquim Monteiro de Barros
6 - Marco Antônio Monteiro de Barros
7 - Manuel José Monteiro de Barros, Filho
8 - Maria do Carmo Monteiro de Barros *
9 - Ana Helena Monteiro de Barros
Transcrição do testamento redigido por Francisco Antônio de Souza e lavrado no dia 18 de junho de 1789 onde Manuel já não estava em boas condições de saúde, Registro nº 43, fls. 59, do livro de registro de testamentos de Vila Rica:
"Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho, Espírito Santo, três pessoas distintas e um só Deus. Verdadeiro. Saibam quantos este público instrumento ou como em direito melhor lugar haja virem que no ano de nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil setecentos e oitenta e nove anos, aos dezoito dias do mês de junho do dito ano, nesta freguesia da Nossa Senhora da Conceição de Congonhas do Campo, comarca de Vila Rica onde eu Manuel José Monteiro de Barros estando em meu perfeito juízo e querendo evitar toda e qualquer duvida ou desordem que possa haver depois de meu falecimento a respeito de meus bens e administração de minha casa e família faço este meu solene testamento na forma seguinte – Meu corpo será amortalhado no hábito de Nossa Senhora do Carmo de quem sou irmão Terceiro e sepultado na Igreja Matriz, será acompanhado á sepultura por doze sacerdotes da freguesia os quais também dirão missa de Corpo Presente por minha alma e assistirão ao oficio que da mesma sorte se hade fazer na Matriz no dia em que for sepultado e haverão a esmola taxada pelo Regimento. Rogo e peço a minha mulher Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos e a meus filhos o Doutor Lucas Antonio Monteiro e João Gualberto de Barros e a meu cunhado o reverendo Marçal da Cunha e Matos queiram ser meus testamenteiros dando cumprimento a esta minha ultima vontade. Declaro que sou natural da freguesia de São Miguel das Marinhas, termo de Espozende, comarca de Barcelos e Arcebispado de Braga, filho legitimo de João Vieira Repincho e de Dona Mariana Monteiro de Barros. Já defuntos. Declaro que sou casado com a sobredita Dona Margarida Eufrásia da Cunha Matos de quem tenho os filhos seguintes: o Doutor Lucas Antonio que proximamente foi a Lisboa para se despachar, João Gualberto que se acha em Coimbra próximo a formar-se, Mateus Herculano Monteiro, Romualdo, José, Marcos, Manuel, Maria e Ana. Declaro que como os bens que possuo são lavras com serviços minerais, ferramentas necessárias para eles, escravos, regos d’água, terras de cultura e tudo o mais que constitui o monte mor dos mesmos bens é minha vontade e ultima disposição que se conserve tudo em ser debaixo da administração de minha sobredita mulher Dona Margarida Eufrásia a qual torno a nomear por minha universal testamenteira, administradora, procuradora e benfeitora de meus bens e também por tutora de meus filhos menores para tomar conta dos mesmos de sorte que feito inventário de todos os meus bens fiquem estes sempre conservados em monte até os ditos meus filhos terem idade competente para se lhes entregarem ou tomarem estado para o que hei por abonada a referida minha mulher na falta da qual nomeio a meu filho Doutor Lucas Antonio e João Gualberto acima nomeados e a qualquer deles in solidum, nomeio e torno a dizer instituo por meus testamenteiros e tutores de seus irmãos ficando sempre com o mesmo encargo da administração de todos os meus bens em ser assim e da mesma fora que acima declaro. Declaro que entre os escravos que possuo acha-se uma mulata por nome de Mariana, outra chamada Ana Izabel, mãe de Maria Salomé, um mulatinho chamado João aos quais todos como também a Maria Salomé deixo forros e para que em tempo algum haja equivocações, declaro que Mariana dita é filha de Justa crioula, Ana Izabel filha de Maria Fragata e João filho de Ana Fragata. Declaro que deixo á Nossa Senhora da Conceição desta freguesia, umas casas sitas atrás da mesma matriz que confinam parte com outras de Miguel Gonçalves Cadaval e de outra com outras que me pertencem e se repartirão igualmente o terreno do quintal para ambas, tomando logo conta do que deixo a Nossa Senhora da Conceição o procurador de sua irmandade. Declaro que da divida que me deve minha cunhada Dona Ana Petronilha lhe abato por esmola cincoenta mil réis. Declaro que perdôo por esmola o que minha comadre Bárbara, mulher viúva de Manuel Teixeira de Morais me deve por um credito o qual se lhe entregará. Declaro que se darão trinta e duas oitavas em ouro ou em valor das mesmas a Mariana aquem acima deixo forra. Declaro que no Convento de Nossa Senhora do Carmo no Rio de Janeiro se mandarão dizer cem missas pela minha alma e outras cem pelas almas de meus parentes mais chegados e cento e cincoenta e seis pelas almas de quaisquer pessoas a quem eu deva algumas restituições de cousas módicas. Declaro que no dia do meu enterro se repartirão a quantia de seis oitavas de ouro pelos pobres que nele se acharem dando-se quatro vinténs a cada um. Declaro que no dia seguinte ao meu funeral se dirão na Matriz em rol assinado por meu testamenteiro sessenta e quatro missas da esmola costumada. Declaro que se dará a meu irmão João Caetano a quantia de dez oitavas de ouro. Declaro que se pagará à minha Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo o que eu estiver devendo até o tempo de meu falecimento e o mesmo se executará para com todas as Irmandades de que sou irmão. Declaro que as pessoas de conhecida verdade que disserem que eu lhes sou devedor de quantias módicas estas lhes sejam pagas sem contenda de Justiça. E nesta forma concluo este meu testamento pedindo as Justiças de sua Majestade de um e outro foro o façam inteiramente cumprir e guardar como fica declarado por seu tudo disposto conforme a minha ultima vontade para cujo efeito roguei ao licenciado Francisco Antonio de Souza que este por mim escrevesse em fé do que me assino, dia e era supra.
Manuel José Monteiro de Barros
Como testemunha de que este fiz a rogo do testador.
Francisco Antonio de Souza".
Termo de apresentação do testamento:
"Aos dez dias do mês de Julho de mil setecentos e oitenta e nove anos nesta Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar de Ouro Preto em casas de morada do Doutor Provedor atual, Pedro José Aranha de Saldanha, do Desembargo de Sua Majestade Fidelíssima que Deus Guarde e sendo ai foi apresentado este testamento com que faleceu o Guarda-Mor Manuel José Monteiro de Barros já aberto pelo coadjutor o Reverendo José Afonso Bragança como consta de sua certidão que pelo achar sem vicio rasuras nem entrelinhas, de que para constar mandou lavrar este termo de apresentação que assina com o apresentante.
Eu, Luiz Gomes da Fonseca, escrivão da Provedoria dos Defuntos e Ausentes Capelas e Resíduos que o escrevi.
Saldanha
Antonio Moreira da Silva”.
Todos os filhos também se ocuparam da mineração, mas no final da vida foram testemunhas - ou vítimas? - de notável transformação econômica, social: a decadência das minas, Os velhos solares ficam reduzidos a miseráveis taperas, o mato e as ervas daninhas invadem as construções, regos d'água desmoronam-se e a população retira-se deixando atrás de si aquele ar de abandono e desolação. Tudo aparente, porém. Deu-se os fenômenos: As crises no Brasil, longe de serem nocivas, conduzem a economia a transformações mais felizes. A abolição dá origem ao surto do café e à imigração em massa, ao povoamento do solo; a guerra europeia, ameaçadora de prejuízos terríveis, faz surgir a nova indústria. E foi o que aconteceu naquele tempo aos remanescentes da mineração; não desanimaram. Deixaram os almocafres, as pás cavadeiras, bateias e carumbés e empunharam arabiça do arado, a enxada do agricultor e o país lucrou com a troca. O ocaso do ouro abre a eles outra fonte de riquezas, mais estável e antes despercebida: a agricultura que podemos resumir em El Rei Café.
Usaremos como ponto de partida a oitava filha de Manuel José e
Margarida Eufrásia para a representação da
Árvore Genealógica da
Família Monteiro de Castro
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